segunda-feira, 26 de julho de 2010

De mudança...

Pessoal,

O blog está de casa nova. Acesse a partir de hoje o www.ideiascompartilhadas.wordpress.com .
Neste novo blog dá para assinar RSS, tem link direto com o twitter e facilitará para todos nós.
As ideias estão borbulhando, não deixem de passar por lá.

domingo, 27 de junho de 2010

A importância da marca para fidelização do cliente.


Antigamente a comunicação era passada por um emissor para um receptor. Hoje, na era digital, a comunicação mudou , são muitos emissores gerando conteúdo para receptores que se tornam também emissores.

Em 2007 meu trabalho de conclusão de curso foi para o HCor - Hospital do Coração e foi começando por ele e depois trabalhando na instituição, que pude ver na prática a importância da marca para fidelização do cliente.

O HCor é classificado pelo Ministério da Saúde como um hospital de excelência (junto ao Einstein, Sírio, Oswaldo Cruz e Samaritano), é uma instituição filantrópica com foco em cardiologia e medicina esportiva, mas apesar do foco, é um hospital geral- que atende todas as áreas da saúde.

Depois de fazermos uma pesquisa com 196 pessoas da Av. Paulista, chegamos a conclusão de que o HCor era confundido com o InCor e não é pra menos, além da semelhança do nome, há uma semelhança na localização: um no começo e outro no final da Av. Paulista. Porém a grande diferença está em que o InCor é ligado ao Hospital das Clínicas e em sua grande maioria é público, além de atender apenas cardiologia e o HCor é um hospital privado e geral.

Como fazer para diferenciá-los?? Não tenho dúvidas de que a resposta é COMUNICAR. A proposta foi a de fortalecer a construção da reputação do HCor e claro que para isso, era preciso definir o posicionamento da organização (identidade), aumentar a percepção dos públicos (imagem) e assim criar uma reputação. Além disso, é preciso manter-se forte perante os públicos de interesse e concorrentes agregando valor a sua marca e imagem.

As ações do HCor foram diversas, destaco aqui os programas de rádio vinculados na CBN três vezes por dia dando dicas de saúde, ações em corridas de rua (algumas delas era televisionadas pela Globo, o que aumenta a visibilidade da marca), artigos em Revistas de Bordo (mostram os serviços do hospital por meio de informativos) e a maior delas que foi a participação no BBB9.

Não vou entrar no detalhe das ações agora, mas o que quero mostrar é a importância da Comunicação para diferenciar uma marca e assim, fidelizar clientes. Aqui envolve a Publicidade, o Marketing e claro, as Relações Públicas- que deve cuidar da imagem da empresa e claro, participar do planejamento disso tudo.

Infelizmente não tenho os resultados quantitativos para mostrar este retorno, mas o trabalho com a marca continua e acredito que em breve este será um grande case de sucesso em comunicação.

Não faço mais parte do time, mas desejo sucesso a todos na continuação deste trabalho.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

RP – opções infinitas!



Cada dia eu descubro mais um pedacinho do universo das Relações Públicas e vejo o quanto é infinito, o quanto posso conhecê-lo ainda mais. Quando entrei na faculdade imaginava aquela profissão que trabalha com eventos e motiva o público interno e só pensava neste trabalho aplicado a grandes empresas. Hoje vejo uma grande oportunidade de atuação da área em empresas que jamais imaginei como hospitais, escritório de advocacia, escolas e milhares de outras oportunidades.

Eu trabalhei na Pizza Hut em Marketing, trabalhei na LVBA com assessoria de imprensa, trabalhei no Wal-Mart com eventos e trabalhei em dois HOSPITAIS. Poucos imaginam que um hospital pode ter um bom trabalho de comunicação e mais que isso, um amplo trabalho de RP a ser feito. Hoje eu quero contar pra vocês um pouquinho desta minha experiência no Hospital Samaritano e no HCor – Hospital do Coração.

Os hospitais tem algumas características peculiares: pacientes são públicos internos e externos, vendem um serviço intangível e mexem com um bem precioso que é a saúde dos pacientes. Sendo assim o objetivo de um hospital é satisfazer as necessidades de um cliente e mantê-lo (vendendo saúde e não só curando doença).

E qual o papel do RP nisso tudo? A Associação Brasileira de Relações Públicas propôs em 1955 o seguinte conceito para a profissão: "Relações Públicas é a atividade e o esforço deliberado, planejado e contínuo para estabelecer e manter a compreensão mútua entre uma instituição pública ou privada e os grupos de pessoas a que esteja, direta ou indiretamente, ligada". Sendo assim, o papel das RP é identificar quem são os públicos de interesse ( médicos, pacientes, funcionários, estudantes de medicina, etc) e conseguir trabalhar a identidade, imagem e reputação desta instituição, zelando por sua marca.

Um case interessante que mostrarei no próximo post é do HCor – Hospital do Coração que tem a sua imagem percebida confundida com o InCor – Instituto do Coração. Só um bom trabalho de Comunicação e RP é capaz de contornar uma situação como esta.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Palestra Gratuita: A Revolução das Mídias Sociais.

A ABRECOM - Associação Brasileira de Estudos da Comunicação faz um Ciclo de Palestras no qual o tema deste mês é "A revolução das mídias sociais".

O palestrante será o publicitário André Telles, CEO da agência digital Mentes Digitais - especializada em Marketing digital - e autor do livro "Orkut.com".

Data: 22 de junho de 2010
Horário: das 19h30 às 21h30
Local: Auditório da AMPRO - R. Pe Garcia Velho, 73 - 11º andar - Pinheiros - São Paulo, SP.

Para se inscrever Clique aqui. As vagas são limitadas!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Relações Públicas tem futuro promissor no Brasil.

Hoje recebi o boletim da Conrerp - 2ª Região e nele pude conferir a entrevista com Jeffrey Sharlach que foi originalmente publicada no Portal Exame no dia 31/05/2010.

Achei ótima e gratificante a entrevista. Compartilho com vocês o que foi divulgado na entrevista:

Jeffrey Sharlach, um dos profissionais mais respeitados do mundo na área, conta a EXAME por que o Brasil é o melhor mercado para sua agência

São Paulo - O norte-americano Jeffrey Sharlach é um dos profissionais de relações públicas mais respeitados do mundo. Dono da agência multinacional The Jeffrey Group, há 17 anos apostou no mercado latino-americano para alavancar seus negócios. Deu certo. Hoje tem filiais em quatro países, parcerias em outros 23, e faturamento de aproximadamente US$ 5 milhões. Com a popularização da internet e das redes sociais, Sharlach vê no Brasil um grande espaço para o crescimento da comunicação corporativa.


"Os brasileiros são muito sociáveis. Esse é um dos motivos do nosso sucesso por aqui", afirma. Responsável por contas como Sony Ericsson, Coca-Cola, Kodak, American Airlines e Johnson & Johnson, o The Jeffrey Group tem em São Paulo seu maior escritório, segundo o fundador. E foi no Brasil que ele escolheu centralizar as atividades na área digital, nomeando um profissional específico, o jornalista Gerson Penha, para cuidar do trabalho em redes sociais.

A própria empresa realizou uma pesquisa em fevereiro, durante a última Campus Party, na 86% dos entrevistados disseram confiar mais em empresas que interagem com seus consumidores na internet. "Uma propaganda irá dizer 'faça isso, faça aquilo'. Relações públicas sempre teve a ver com formar, educar e engajar as pessoas. É por isso que as relações públicas tiveram muito mais sucesso na transição para o digital", diz Sharlach. "Nós sempre temos que ouvir as pessoas, estamos em uma conversação entre duas partes".

Na semana passada, Sharlach esteve no Brasil em visita ao escritório local, e conversou com o site EXAME. Confira a entrevista exclusiva:

EXAME - Qual a diferença de trabalhar com relações públicas no Brasil e em outros países?

Jeffrey Sharlach - Eu acho que o Brasil, antes de tudo, é um país muito jovem – relações públicas aqui é um setor muito novo. Por isso, há muitos profissionais adeptos de novas tecnologias. Outra coisa é que as redes sociais são muito importantes por aqui, porque os brasileiros são muito sociáveis. Esse é um dos motivos do nosso sucesso por aqui, já que as pessoas são muito influenciadas diretamente por outras pessoas. A melhor forma de influenciar uma pessoa é por meio de seus pares, de pessoas em quem ela confia, com quem ela convive. Assim, as redes sociais são atualmente ferramentas muito importantes para influenciar o comportamento e as impressões dos consumidores. Se eu te disser para comprar este celular [tira um aparelho do bolso] porque ele é realmente bom, isso significará mais para você do que se você vir uma propaganda em um aeroporto.

EXAME - O senhor acha, então, que empresas que não estão nas redes sociais perdem visibilidade?

Sharlach - Eu dou aula em uma universidade de Nova York para 40 estudantes que têm entre 19 e 20 anos. Se eu pergunto para eles quantos leem o New York Times, que é o maior jornal de lá, ninguém responde. Mas se eu pergunto quantas pessoas acessam o Facebook todos os dias, todos levantam a mão. Ou seja, uma empresa pode aparecer no New York Times, mas os jovens entre 20 e 30 anos nunca verão. As companhias que estiverem visíveis no Facebook são as que essas pessoas irão conhecer. Acho que isso é uma coisa muito importante a respeito de como nosso trabalho está mudando.

EXAME - E as empresas estão sabendo usar as redes sociais?

Sharlach - Acho que ainda estão aprendendo. Tenho muita sorte de ter o Gerson [Penha, diretor de Comunicação Digital] aqui, porque ele é realmente um expert nessa área. O que é importante é sabermos quais as diferenças e especificidades de se atuar nas redes sociais. Por exemplo, agora há muita discussão em termos de privacidade. Se uma empresa não se preocupa com a privacidade dos consumidores, isso pode ter uma repercussão, causar transtornos para as pessoas quando elas acharem que sua privacidade está sendo violada. É importante ter essa noção dentro de todo o processo. Em cada um de nossos escritórios temos experts que fazem parte da equipe do Gerson. Todos tem acesso à mesma base de conhecimento.

EXAME - E o que muda em seu trabalho nessa era digital?

Sharlach - Lembro quando obtivemos nosso primeiro endereço de e-mail. Era um e-mail da AOL, uma da maiores provedoras de internet na época. Nossa empresa inteira tinha só um endereço de e-mail. Uma vez ia viajar e disse para minha assistente: 'cheque pelo menos uma vez por dia se alguém mandou um e-mail' [risos]. Enquanto isso, no escritório em Miami, tínhamos seis aparelhos de fax, porque estávamos o tempo todo enviando e recebendo fax. Hoje se você vir nossos cartões de visita, não há o número do fax neles, porque hoje alguém pode ficar duas semanas sentado em frente de um aparelho de fax até receber algum documento.
Acho que o e-mail iniciou essa era digital. Desde então a forma com que nos comunicamos digitalmente com nossos clientes evoluiu muito.

EXAME - Como?

Sharlach - As empresas podem pela primeira vez comunicar-se, de verdade, diretamente com o público. Antes, nossos clientes se comunicavam com a mídia, que era quem controlava a mensagem. Agora, é possível para todos comunicar-se com milhões de pessoas pela internet. Mas há desvantagens. Por um lado, é a empresa quem está falando diretamente e controlando a mensagem. Por outro, há conversas que se estabelecem sem o controle das empresas, como o que você vê no Facebook, Orkut e outras redes sociais. E não temos como interferir nessas conversas.

EXAME - Para o senhor, qual é o futuro das relações públicas?

Sharlach - Acho que vai se tornar cada vez mais importante, porque a comunicação nunca foi tão fundamental para o sucesso de um negócio como é hoje. Isto [pega uma lata de Coca-Cola que está sobre a mesa] poderia ser um produto terrível, com gosto horrível, mas por ter uma boa comunicação, uma boa imagem e uma boa reputação, todo mundo quer Coca-Cola. Não estou dizendo que isso seja verdade, estou falando hipoteticamente. Poderia também ser o melhor refrigerante do mundo, mas se tivesse uma imagem ruim e uma má reputação, ninguém iria consumir. Hoje, a comunicação é prioridade para o sucesso de um negócio especialmente no momento em que surgem as redes sociais. Relações públicas sempre teve a ver com formar, educar e engajar as pessoas. Uma propaganda irá dizer "faça isso, faça aquilo". É por isso que relações públicas tiveram muito mais sucesso na transição para o digital. Nós sempre temos que ouvir as pessoas, Estamos em uma conversação entre duas partes. É por isso que vejo o futuro das relações públicas com bastante otimismo.

EXAME - Como foi seu trabalho no início? Era muito diferente?

Sharlach - O que eu fazia no início era basicamente relações com a imprensa. Naquela época os jornais eram muito influentes. Se você tivesse algo em um grande jornal, como a Folha de S.Paulo ou O Globo, por exemplo, você conseguia atingir as pessoas que queria, então nosso trabalho era fácil. Hoje é muito mais complicado. Agora temos que lidar com vários meios diferentes que as pessoas usam para buscar por informação. Isso muda muito. Outra coisa é que, antes, nosso trabalho era 100% América Latina. Mesmo que eu não fale espanhol nem seja latino, comecei a agência pensando nisso. Agora mais de 25% do nosso negócio é voltado para o mercado hispânico norte-americano, porque os Estados Unidos são o país com a quarto maior população de falantes de espanhol no mundo.

EXAME - Por que decidiu trabalhar com a América Latina?

Sharlach - Começamos em Miami, em 1993, e havia muitas empresas multinacionais naquela época, muitas sedes regionais de empresas latino-americanas em Miami. Naquela época, era muito comum assinarmos contratos com diretores de comunicação regionais e controlarmos contas na América Latina. Antes de termos nossos próprios escritórios, trabalhamos com parceiros locais em outros países. À medida que fomos crescendo, os negócios foram ficando muito focados nos mercados da Argentina, Brasil e México. Daí vimos a necessidade de abrir nossos escritórios nesses países. O quadro mudou um pouco em 2001, por conta do colapso financeiro na Argentina, que gerou problemas que até hoje não foram resolvidos. Hoje, a maioria das empresas multinacionais que atendemos, eu poderia dizer 80% ou mais, são de dois países: Brasil e México. No Brasil a economia está muito forte, há muita atenção do mundo neste momento para o sucesso econômico brasileiro e também por conta da realização da Copa e das Olimpíadas aqui. A filial brasileira do Jeffrey Group é nosso maior escritório.

EXAME - E como foi o trabalho no Brasil no início?

Sharlach - A comunicação avançou muito. A tecnologia mudou tanto que já não é mais tão importante para as empresas ter sedes regionais. No início, para ter uma linha de telefone aqui no Brasil, tivemos que comprar no mercado negro. Eu estava nos Estados Unidos, nós abrimos nosso escritório e tínhamos que ter US$ 800 em dinheiro para cada linha de telefone no mercado negro, já que se eu procurasse a companhia de telefonia, eu teria que esperar quatro ou cinco anos para ter uma linha. As coisas realmente mudaram. A primeira vez que eu vim para cá, em 1991, não se aceitava cartão de crédito porque a inflação era muito alta. Houve muito avanço desde então.

EXAME - Por que decidu trabalhar com relações públicas?

Sharlach - Sou formado em jornalismo, mas fiz minha pós-graduação em direito. Na época da pós, trabalhava como produtor em uma emissora de rádio e tevê de Nova York. Me formei em direito, e decidi que não seria advogado, mas que continuaria a fazer meu trabalho. Depois de seis meses, recebi uma ligação de um headhunter que me convidou para uma entrevista. Era para fazer a mesma coisa, ou seja, produção para rádio e televisão, mas em uma agência de relações públicas. Foi a primeira vez que ouvi falar em relações públicas. Acabei pegando a vaga, era uma agência muito grande naquela época. Comecei como produtor e dentro da empresa acabei indo para a área de contas de clientes.

Em Nova York trabalhei em 17 agências diferentes. Em 1993 me mudei para Miami e abri o The Jeffrey Group. Era apenas uma ideia na época, eu não tinha intenção de começar um grande negócio. Meus planos eram outros. Eu queria relaxar, ir para a praia de Miami, dar aula na Universidade de Miami, queria escrever um romance, e iria prestar somente um serviço de consultoria, apresentando clientes que eu conhecia para pessoas da América Latina.

Assim que eu comecei o negócio, recebemos muito trabalho rapidamente. Comecei o The Jeffrey Group no meu apartamento em 1993 e logo no fim do ano tivemos que nos mudar para nosso primeiro escritório, em Miami. Em 1996 abrimos nosso primeiro escritório fora dos Estados Unidos, em Buenos Aires. Em 1997 em São Paulo; e em 1998 na Cidade do México. Mais recentemente, em 2006, abrimos a filial em Nova York.


fonte: Portal Exame de 31/05/2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tempestade de Críticas


Posso afirmar com certeza que um dos maiores desafios da comunicação é o alinhamento de expectativas. Isso acontece dentro e fora das organizações e porque não falar até na vida pessoal?

Não sei se todos viram, mas no twitter, blogs e sites foi anunciado que a meterologia previa uma chuva de twix no domingo, 30 de maio, na Avenida Paulista. Li tanto sobre o assunto que até que fiquei com vontade de aparecer por lá. As dicas eram as mais legais, indicavam até que as pessoas levassem guarda-chuva para poder garantir seus chocolates.

Eu - como acredito que milhares de outras pessoas - imaginei que um helicoptero sobrevoaria a Avenida Paulista e jogaria Twix na cabeça de todo mundo. Imaginei uma SUPERação. O problema é que por falta de alinhamento de expectativas, a agência que programou a ação não apostou tanto na ideia quanto nós, consumidores e com isso, o resultado meterológico foi uma Tempestade de Críticas contra a ação do Twix na segunda feira.

Pelo o que eu li em depoimentos de pessoas que compareceram ao evento a frustração começou com a restrição de acesso ao local (compareceu muito mais gente do que eles esperavam) e a chuva de twix teve mais papel picado sendo jogado do que chocolate propriamente dito. A agência escreve em carta que a repercursão foi devido a alta expectativa e eu me pergunto: com tanta divulgação, que expectativa eles tinham? Será que não foram eles que criaram tudo isso?

E por pura falta de comunicação a ação que tinha tudo para ser ótima acabou sendo negativa, arranhou a imagem da empresa e agora o contorno terá um investimento muito maior do que o da ação.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Formação versus atuação.

Há um tempo venho refletindo sobre a relação entre a formação acadêmica e atuação no mercado.

Pra mim sempre foram coisas completamente correlatas e quem não atuava dentro da sua área de formação estava errado, roubando vaga de outros.

Com a experiência aprendi que não é bem assim. Existem muitos engenheiros trabalhando na área administrativa que estão se mostrando muito competentes em sua atuação, turismólogos na área de eventos ou marketing, administradores em comunicação, fonoaudiólogos no comercial entre tantos outros. O importante é entendermos que se eles estão ocupando tal cargo é porque alguém enxergou neles um motivo e eles permanecem ali porque mostraram resultados.

Na última semana recebi e-mails de alunos de RP que me perguntam se eu consigo aplicar na prática aquilo que vi na faculdade e qual a importância disso. A resposta é que sim, eu consigo aplicar na prática muita coisa do que aprendi na teoria.
Apesar de eu ter perdido um pouco do preconceito de quem não é formado em tal profissão pode atuar naquilo, eu continuo achando que a formação acadêmica é importantíssima para atuação no mercado de trabalho, pois te dá base e direcionamento.

Uma coisa curiosa que percebi também há pouco tempo, é que as áreas tendem a caminhar de acordo com a visão do gestor, por exemplo, tive uma gestora RP que dava total importância para a Comunicação Interna, já meu gestor de Marketing focava muito mais a Publicidade e a Propaganda e em segundo plano, o público interno. Porém, tive a oportunidade de conhecer gestores formados em sistemas que conseguem ter uma visão muito mais ampla e entender a importância de ambas as áreas - Marketing e Comunicação -.

Chego a conclusão que o importante é a competência, cada vez mais vamos nos descobrindo ao longo do caminho e o importante é ser feliz.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O que será, Seara?


No último domingo (09/05) a propaganda da Seara foi comentário geral. Quem não viu na TV teve a oportunidade de ver na internet, o vídeo já estava no Youtube (teve gente que gravou a própria televisão.) e muito se falou em blogs e até no twitter.


Achei a propaganda muito bem sacada, uma típica Publicidade Institucional e neste caso, usarei as palavras do Francisco Gracioso: “a propaganda institucional consiste na divulgação de mensagens pagas e assinadas pelo patrocinador, em veículos de comunicação de massa, com o objetivo de criar, mudar ou reforçar imagens e atitudes mentais, tornando-as favoráveis às empresa patrocinadora. A publicidade institucional ganha cada vez mais espaço, exercendo muitas vezes um papel estratégico na construção de uma “marca” e de um conceito institucional”.


É, a Seara não falou nada de produtos e colocou na telinha 3 jogadores que a maioria da população gostaria de ver juntos na Copa do Mundo pelo Brasil “dançando” a música sucesso da Beyoncé – “All the single ladies”. Claro que não foi a toa, a Seara é a patrocinadora oficial do Santos, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e da Federação Internacional de Futebol (Fifa).


Os três destaques dos meninos da Vila estavam ali, na tela, juntos, com a bola no pé, a camisa da seleção e ... a Seara. A Seara mostrou que estava do lado do povo em suas escolhas, reforçando a sua imagem/marca. Porém, a escolha do Dunga, técnico da seleção, foi outra. Dos três que participaram da propaganda, apenas um foi escalado. "Seara. Dá água na boca e orgulho no peito" ?


Pessoalmente, não acho que isso afete em nada a imagem da Seara, mas acho que deve haver uma outra boa sacada para eles mostrarem que apesar da escolha que zangou 190 milhões de pessoas a empresa continuará lá e os brasileiros, ah, esses tem que acreditar que dará certo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

A estratégia alinhada as mídias sociais.

Hoje o convidado do :: IDEIAS COMPARTILHADAS:: é o Ricardo Moreira Leite, jornalista que atualmente coordena a conta da Telefônica em redes sociais na Máquina Web, unidade de negócio do grupo Máquina. Segundo o Ricardo, "estamos vivendo uma revolução na comunicação. Desde meados de 2006, quando as redes sociais ganharam força como ferramenta de comunicação, falar de estratégia para se comunicar com esse público tornou-se algo comum.

Hoje em dia, o que mais se vê são profissionais das mais diversas formações se clamando de "especialistas em redes sociais" ou "estrategistas em comunicação pela web". O problema é que por trás da maioria desses especialistas em redes sociais, não há qualquer capacitação ou estratégia definida.

Engana-se quem pensa que montar uma estratégia em redes sociais é criar um twitter e caçar seguidores. Pensar em uma estratégia web é pensar como um todo. É mergulhar no planejamento estratégico da empresa e pensar em que o relacionamento na web irá acrescentar em termos de valor à marca.

Por isso, é fundamental que, antes de criar um perfil em rede social, se faça um estudo do objetivo e do cenário e que trace uma estratégia correta a partir disso. A web não tem segredos , e justamente por isso, exige um bom planejamento.

Portanto, antes de colocar sua empresa na web, lembre-se sempre do verbo PLANEJAR"

Aproveitando as dicas do Ricardo, acrescento a matéria que saiu na Revista EXAME, edição 966 (abril -2010) sobre Seleção 2.0. Com planejamento bem feito e alinhado a estratégia algumas empresas estão conseguindo inovar até em seus processos seletivos.

O exemplo na matéria é o Santander que "criou uma nova forma de seleção de jovens que substituirá o tradicional programa de trainees, extinto em 2009." Trata-se de um portal para orientação de carreira batizado de Caminhos e Escolhas, que deve ser lançado ainda neste mês." . A ideia é monitorar os jovens e convidar os mais promissores .

Apesar de a Unilever e a Natura já terem inovado neste setor em 2009, eu acho que este é mais um case em que houve planejamento, ousadia e que tende a trazer bons resultados devido ao alinhamento a estratégia. Chega de profissionais se moldando aos valores das empresas em entrevistas, nas redes sociais, não tem como disfarçar o tempo todo.

Obrigada, Ricardo, por compartilhar um pouco de suas ideias e experiência. Quem quiser contactá-lo o e-mail é: ricardocmleite@gmail.com .

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pausa para uma reflexão...


Na semana passada participei de um Workshop, na Faculdade Cásper Líbero, sobre projeto de mestrado e o papel do pesquisador.

O que mais me chamou atenção e me levou a refletir, foi que antes de entrar no tema em si, o Professor Dr. José Eugênio falou de Projeto de Vida. Já parou para pensar nas dimensões dos homens e mulheres? Ele pediu que pensássemos em uma pizza (confesso que foi difícil pensar sem salivar às 20h40) e dividi-la em 8 pedaços. Ficaria assim:

- Homo somaticus (bios, vida, corpo)
- Homo sapiens (racionalidade)
- Homo demens (loucura)
- Homo simbolicus (símbolos)
- Homo religious (religiosidade)
- Homo ludens (lúdico)
- Homo Faber (trabalho)
- Homo economicus (economia)

A vida sempre será desequilibrada , porque acabamos focando em um pedaço ou outro. Porém, devemos sempre buscar o equilíbrio, mesmo que haja um dos elementos em crise.

A sociedade premia quem é faber, quem se dedica muito ao trabalho é recompensado de alguma maneira, por exemplo: destaque do mês no Mc Donald´s ou um programa de incentivo a vendas nas empresas. Isso acontece porque a sociedade nos organiza de forma racional, sendo assim o correto é trabalhar muito para trazer mais resultado e ser recompensado por isso.

Acabamos sempre por escolher um pedaço por um determinado período da vida. Isso acontece porque com as nossas experiências do dia a dia acabamos mudando e as nossas mudanças nos levam as novas escolhas, novas prioridades e com isso, mudamos os focos também. Das nossas escolhas, sempre saem algumas renúncias que impactam na rearticulação dos nossos projetos de vida.

Enfim, depois dessa reflexão ficou mais fácil falar sobre mestrado, sobre pesquisa. Eu queria fazer um mestrado, mas não sabia em que... e na verdade a paixão por um tema que leva ao interesse a pesquisa e não vice versa. Eu estava apenas sendo uma homo sapiens, quando talvez deveria ser mais demens.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inscrições para ABRP 2010 estão abertas.

As inscrições para o prêmio acontecem até o dia 12 de maio.

A Associação Brasileira de Relações Públicas -São Paulo, está com inscrições abertas para o Concurso Universitário de Monografias e de Projetos Experimentais de Relações Públicas. Em sua 28ª edição o prêmio, que ocorre anualmente, tem como objetivos estimular o aprimoramento da formação acadêmica; incentivar os futuros profissionais de Relações Públicas a empregar, de forma eficiente, seus conhecimentos teóricos e práticos; e evidenciar a excelência da formação acadêmica em Relações Públicas.

O Conrerp 2ª Região apoia o Prêmio ABRP, um evento que valoriza a atividade profissional e de pesquisa. E para apresentar esses vencedores para o mercado o Conrerp 2ª Região criou na 27ª edição do POP o prêmio especial “Abertura”, que é concedido ao melhor projeto experimental de cada categoria do Prêmio ABRP.

Sobre o Prêmio ABRP 2010:
O concurso premia monografias e projetos experimentais de Relações Públicas de todo o pais, que podem ser inscritos nas categorias graduação (monografias e projetos experimentais, distribuídos em 15 temáticas) e pós-graduação Lato sensu (monografias).

Serviço:
28º Prêmio ABRP - Concurso Universitário de Monografias e Projetos Experimentais de Relações PúblicasInscrições: 23 de março a 12 de maio de 2010.Ficha de inscrição e Regulamento no site do concurso: www.abrpsp.org.br

Fonte: ABRP SP

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Para começar, o começo!


Por Fernanda Vernilo, RP, que trabalha em uma empresa multinacional que (por enquanto) não está presente nas mídias sociais e é convidada especial do ::IDEIAS COMPARTILHADAS::


Semana passada, participei do curso da Carol Terra na Abracom, sobre mídias digitais. Muito esclarecedor, o curso nos apresentou as diversas mídias sociais que existem e como lidar com elas. Mas muito mais do que isso: deixou uma pulguinha atrás da orelha, com a pergunta: tá, e o que eu faço???

Fato é que as empresas em que trabalhamos ou nossos clientes muitas vezes demonstram a vontade de estar presentes nas mídias sociais. Eu mesma estava no curso porque talvez, logo em breve, o assunto pode vir à tona onde trabalho. Mas, depois de horas ouvindo e debatendo sobre o tema, a mensagem que mais me marcou é uma velha conhecida entre nós: planejamento! Sempre.

A gente sempre fala que é preciso planejar bem as ações, para ter sucesso, bons resultados, enfim. Mas aí que chega a onda das mídias sociais e ficamos todos interessados em participar. E, muitas vezes, podemos colocar os pés pelas mãos. Isso porque antes de se mostrar para o mundo, nós temos que pensar em diversos pontos, que são essenciais para conseguir uma boa presença digital para nossa empresa.

O planejamento envolve coisas básicas, como: vamos fazer um Blog ou Twitter? Ou Blog + Twitter? Ou então Blog + Twitter + comunidade no Orkut + página no Facebook + rede no Ning + infitas outras possibilidades?

Responder perguntas como essas, ou ainda – qual nosso público? Qual assunto vamos abordar (mercado, tendências, produtos)? Quem atualizará os perfis, de quanto em quanto tempo? Como vamos agir em relação aos colaboradores? – é uma etapa fundamental para garantir que a empresa não entrará em uma rede social simplesmente porque “todo mundo tá lá”, ou a concorrência está ou porque parece legal.

É nosso papel pensar que, muito mais do que tweets diários ou novos textos nos blogs, devemos estruturar esse planejamento com foco nas necessidades da empresa. E como fazemos com as outras atividades, traçar uma estratégia condizente com a realidade da companhia. Pode ser que, depois de tantas análise, decida-se que é melhor ficar como está. Pelo menos por enquanto.

domingo, 4 de abril de 2010

Você Sabia?

Saiu na Revista Cláudia, Abril 2010 que:

" 55% das empresas brasileiras têm alguma restrição ao Facebook, Twitter e outras redes sociais - e controlam bastante o acesso. Uma pesquisa da Manpower, que ouviu 34mil empresas do mundo, descobriu que no Brasil estão os empresários mais tradicionais e antirrede. Eles alegam que as horas na web colocam em risco a produtividade. Apenas 2% dos franceses pensam o mesmo".

E aí, Brasil, será que é isso mesmo?

segunda-feira, 22 de março de 2010

A importância da comunicação digital.

Dando continuidade as palestras do Fórum “ A Bordo da Web 2.0 Corporativa, a segunda palestrante foi a Carol Terra (no twitter: @carolterra) - a apresentação dela está disponível pelo link: http://migre.me/qtw6 .

O que vale destacar desta apresentação é o trabalho que as organizações vem fazendo, para se fortalecer e ter respostas em frente aos consumidores. A Carol apresentou vários cases de mídias sociais que mostram que não dá pra ignorar que “alguém está falando mal da sua empresa neste momento”. E isso não significa que as empresas devem se pronunciar sempre, pois cada caso depende do impacto que aquela ação pode causar, mas é importântíssimo que você saiba o que estão falando.

A Carol também entrou no assunto “Blogs Corporativos” e destaco a ênfase de que blog deve ser um veículo opinativo, pois caso contrário se torna um site, uma newsletter, tudo, menos um blog. O blog deve seguir a mesma linha dos demais veículos das empresas e o objetivo é criar redes e pessoas publicando ideias afins, por isso que deve ter a interatividade.

E para falar da comunicação colaborativa, Mauro Segura, da IBM, contou um pouco do cenário e transformação da empresa em que trabalha, a transformação da Comunicação e como a IBM entrou neste mundo da comunicação colaborativa e Redes Sociais.

Hoje formar profissionais é mais importante do que informá-los. O conteúdo vem das massas, os profissionais tem que entender a estratégia da empresa e ficar próximo ao RH. Quando um funcionário entende a estratégia, porque ele está ali e o que ele faz para impactar o negócio, fica mais fácil atingir os objetivos.

Sendo assim, Mauro trata os 5 C´s dentro da empresa: Conhecimento, Comunidades, Colaboração, Caos e Cultura.

Mauro é bem realista ao dizer que qualquer ambiente colaborativo fere as empresas que querem controlar, porém, as empresas só controlam o que elas enxergam. A real comunicação está no cafezinho, nos corredores...

E para fechar a tarde, a palestrante Lígia Dutra falou sobre a byMK, uma empresa de moda em que os usuários podem criar looks de acordo com as peças disponíveis por empresas parceiras. Quer um exemplo? A MOB deixou esse serviço disponível na loja da Oscar Freire, quem passava na loja tinha todas as peças disponíveis virtualmente e podia montar um look, esse look ficava disponível no site da byMK e quem quisesse poderia adquirir o look completo. Uma inovação no mundo da moda. E ela nos ensina: “ a grande diferença entre uma grande idéia e inovação, é que a inovação se paga”.

Parabéns mais uma vez as meninas que organizaram o evento. Foi show!!

sábado, 20 de março de 2010

O que significa inovação digital.

Na última quinta-feira, 18 de março, participei do fórum “ A Bordo da Web 2.0 Corporativa”. Primeiro quero parabenizar as organizadoras deste fórum que são do blog A Bordo da Comunicação e conseguiram reunir 105 pessoas para discutirem este assunto tão presente no nosso cotidiano.

A escolha dos temas e dos palestrantes foi incrível:

- Migração da IBM para uma comunicação colaborativa.
Palestrante: Mauro Segura

- Blogs Corporativos.
Palestrante: Carolina Terra

- E-commerce.
Palestrante: Lígia Dutra

- Divulgação da marca na WEB - Como inovar?
Palestrante: Gil Giardelli

Em uma tarde eu aprendi muito e quero compartilhar um pouco do que vi com vocês.

O primeiro palestrante foi o Gil Giardele (no twitter: @gilgiardelli ) que falou sobre o que significa inovação digital. Você sabe? É:

- a compra de um computador a cada 3 segundos no mundo;

- a participação de índios na Campus Party e a criação do site indiosonline.com.br para discussão de 70 etnias indígenas;

- 1% das pessoas produzindo conteúdo, 4% replicando e 95% das pessoas apenas observando o que é falado. (*fiquei chocada com essa informação. Pessoal, vamos produzir conteúdo, isso é importante!) “ As pessoas lêem, porque um dia desejam escrever” / “Quando mais se dá, mais se recebe, ou seja se eu compartilho, eu não fico sem!”

- seguir pessoas;

- a intervenção na eleição da Maldávia por Twitter e Facebook;

- o Mano Menezes ter 1.358.735 seguidores no twitter enquanto o Fora Sarney tem 13.037;

- a Rainha da Inglaterra ter um canal real no Youtube;

- a sociedade vigiada, individualizada, imediatista;

- ter uma empresa como ebay que tem como missão “ensinar 150 mihões de pessoas que elas podem acreditar em estranhos”; (*tem gente que bloqueia os posts do twitter, porque tem muita gente desconhecida seguindo.)

- ler jornais, revistas, twitters e blogs;

- sermos coletivos;

- o prazo de validade dos diplomas, (*temos sempre que renovar os conhecimentos);

- arte da descentralização (democratização);

- a troca do ROI (retorno sob o investimento) para o ROA (retorno sob a atenção)

- são os 4 C´s da internet: Conteúdo, Colaboração, Comunidade e Comércio.

Isso são só alguns exemplos do que é a inovação digital. “Hoje o que manda é conteúdo e não mais a forma e o meio que ele é transmitido.” “ No século passado, 1 pessoa atingia 7 ao compatilhar, hoje uma pessoa é capaz de atingir 1.700, ou seja você é o que compartilha”.

Se há algo novo? Tudo novo:

- Novo poder;

- Nova força de trabalho;

- Novos pensamentos;

- Nova competição;

- Novos modelos de negócios;

- Novo estilo de vida;

- Novas possibilidades;

- Novas audiências;

- Novos mercados.

Por que a internet deu tão certo?
Porque trouxe aquilo que a realidade já não conseguia oferecer: tempo, espaço e autonomia.

E pra finalizar, deixo mais duas citações do Gil “ Somos agentes de mudanças”, “Façam projetos que pode acabar em meses ou durar anos. O importante é inovar”.

> Quem quiser ver a apresentação do Gil está em http://www.slideshare.net/gilgiardelli

terça-feira, 16 de março de 2010

Repensar a Comunicação

Depois de ler o artigo do Kanitz, me convenci ainda mais de que o processo da comunicação precisa ser repensado. A maioria das pessoas tem a certeza de que sabem se comunicar, mas a comunicação é um ato complexo, que exige bastante de nós.

“ A comunicação parece tão natural, não há nada a ser dito a seu respeito. E no entanto, tanto seu êxito, como o seu recomeço não são fáceis.” (WOLTON, 2006)

Na aula de Comunicação Interna da Cláudia, da Klaumon Forma, ela disse uma frase que adotei: “Não estamos em uma era de mudanças, mas em uma mudança de era”. São novos cenários, o impacto das novas tecnologias nas organizações é cada vez maior e cria as virtualizações das relações, do falar e do ouvir.

Muitos profissionais da área estão aprendendo agora que informar é diferente de comunicar. Comunicar implica participação, interação, diálogo...

Como a comunicação depende da interação, assim como a cultura, cada organização terá a sua forma de comunicar, é única. Ninguém faz comunicação, é preciso um processo constante de ouvir, olhar, perceber e sentir... Pensar e planejar.

Ninguém disse que seria fácil, mas repensar é preciso. Assim, quem sabe um dia a comunicação possa ser um acontecimento, um encontro bom com final feliz?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Foco no "Foco no cliente"


Ontem comecei o curso de Relacionamento Interno do Miyashita Consulting. A primeira aula foi com o Prof. Saul Faingaus Bekin, pioneiro do Endomaketing (vocês sabiam que endomarketing é marca registrada?) no Brasil.

A aula foi excelente, mas o que mais me chamou atenção foi o Foco no Cliente que permeou toda a noite. Todos que estavam lá sabiam da importância do tal foco no cliente, vemos que as empresas vivem enaltecendo seus produtos/serviços e esquecem de focar no cliente. Sabemos o que é certo na teoria e criticamos o que vemos na prática. Será que apesar de sabermos como deve ser feito, fazemos o que é certo?

Depois do intervalo o professor se transformou em cliente, pegou um lápis e pediu para uma aluna tentar vende-lo. Adivinhem? Ela não conseguiu vender, ficou falando das qualidades do lápis e nada. O professor tentou uma segunda pessoa, terceira, quarta, eu e mais algumas, depois de termos rodado o lápis por quase todo mundo, me veio a ideia “Ninguém perguntou se ele precisa do lápis” e essa ideia veio junta pra mais gente, e um rapaz finalmente fechou com chave de ouro.

Sabe o que é pior? É a terceira vez que eu participo de uma dinâmica como essa e é a terceira vez que eu erro. Em 2008, no início da minha pós, na primeira aula de Gestão de Projetos, o professor nos solicitou que construíssemos uma ponte, ele passou algumas especificações que pareciam impossíveis e a ponte (de canudo) tinha que sustentar um copo de água, bom, todos se esforçaram para conseguir o resultado daquilo que foi entendido, mas ninguém perguntou ao “cliente” como seria melhor a construção desta ponte e claro que o cliente ficou insatisfeito.

Depois foi a vez da Dinâmica de Grupo para trainee da Abril, , a pessoa do RH era a cliente e ela solicitou que fizéssemos flores e nos deu um número absurdo para a entrega, entre os materiais tinham papéis azuis e verdes, montamos a linha de produção e começamos pelas flores azuis, na hora da primeira entrega, ela disse que queria todas as flores verdes. Era ÓBVIO, ninguém perguntou para o cliente qual a cor da flor que ele queria!!!

Falando em óbvio, outra frase usada ontem que eu vou levar pra vida “o que é óbvio pra você, não é óbvio pra mim”. Pensem nisso!

Na prática acabamos fazendo aquilo que condenamos nas empresas, na ânsia de vender e atingir os resultados esquecemos do que é simples, saber o que o nosso foco quer/precisa.

Espero conseguir aplicar isso no meu dia a dia para, quem sabe em uma próxima dinâmica, eu faça logo a pergunta esperada e não tenha que ficar me culpando por passar mais uma vez por isso e não lembrar...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Curso de Marketing de Relacionamento Interno

Nos dias 11, 12 e 13 de março participarei do Curso de Marketing de Relacionamento Interno do Miyashita Consulting
Compartilharei as ideias do curso com vocês.
Aguardem!

Comunicação por conveniência



Quem trabalha/estuda comunicação sabe da importância estratégica de transmitir uma mensagem e conseguir uma reação de acordo com seus objetivos. Buscamos instrumentos para reforçar as mensagens e sempre somos respaldados pela preocupação da transmissão coerente dessas mensagens.

Resumindo, buscamos uma comunicação objetiva junto aos diversos públicos, uma comunicação que tenha direcionamento, sentido, que gere um significado, que tenha coerência e fazemos um link entre presente, passado e futuro de acordo com os objetivos.

Nós sabemos como usar e para que serve a comunicação no ambiente corporativo, mas e na vida pessoal, funciona da mesma forma? Percebo que muitas vezes deixamos o silêncio falar mais alto supondo que esteja tudo entendido entre as partes envolvidas, sem nenhum alinhamento estratégico de onde se quer chegar... Em relacionamentos, por exemplo, as famosas DR´s (Discussão de Relacionamento) são super temidas.

Considero que mesmo em silêncio há objetivos a serem atingidos, seja o distanciamento ou o tempo para uma reaproximação, e a comunicação da forma convencional só acontece conforme a conveniência do momento.

Esta comunicação por conveniência, ao contrário do que recomendamos às empresas em que trabalhamos ou nossos clientes , não é objetiva e pode ter sentido e significado diferentes para cada uma das partes. Ela é muito mais emocional e acaba deixando a razão e a estratégia de lado. Se a comunicação é essencial para evitar conflitos, por que optamos pelo silêncio?

Eu ainda não tenho a resposta, mas como o objetivo do blog é ::COMPARTILHAR IDEIAS:: deixo aqui a reflexão. Se a falta de comunicação afeta quem entende de comunicação, como as outras pessos lidam com isso?


quinta-feira, 4 de março de 2010

Fórum À bordo da Web Corporativa acontece na Fecap

Postado por Carol Terra no RPalavreando

No próximo dia 18/03, acontece o primeiro evento organizado pelo A Bordo da Comunicação que discutirá Web 2.0 Corporativa, visando a aplicação efetiva dos recursos digitais - especialmente as mídias sociais - nas estratégias de comunicação e ressaltando como essas poderosas ferramentas podem ser utilizadas a fim de resultados eficientes na prática da Web.

Serão palestras de profissionais e acadêmicos na área de Comunicação Digital como Mauro Segura » Gerente de Comunicação e Marketing da IBM Brasil; Carolina Terra » pesquisadora na temática das novas tecnologias de comunicação e coordenadora de comunicação corporativa do site de e-commerce Mercado Livre – Lígia Dutra » administradora, gestora do e-commerce da NKStore, evangelizadora e representante do byMK, professora da ESPM no curso 'Passo a passo da inovação no comércio eletrônico' e idealizadora do Bate-papo sobre e-commerce; e Gil Gilardelli - Co-fundador da agência Gaia Creative, Justmail do Board da Amanaie e Startupi e coordenador de cursos na ESPM de Ações Inovadoras em Comunicação Digital e Startups. Além de uma mesa-redonda para perguntas e debate com os palestrantes.

O público alvo deste evento são os alunos dos cursos de Comunicação Social de diversas Universidades da Grande São Paulo, profissionais atuantes, agências e empresas ligadas à Comunicação, principalmente Relações Públicas.

Programação
18 de março de 2010
14h30 Welcome Coffee.
15h00 Início das palestras

- Migração da IBM para uma comunicação colaborativa.
Palestrante: Mauro Segura

- Blogs Corporativos.
Palestrante: Carolina Terra

- E-commerce.
Palestrante: Lígia Dutra

- Divulgação da marca na WEB - Como inovar?
Palestrante: Gil Giardelli

17h00 Mesa-redonda para perguntas e debate com os palestrantes.

17h30 Sorteios

Informações gerais
Data: 18 de Março de 2010
Horário: 14h30 às 18h
Local: Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado – FECAP – Liberdade – São Paulo/SP. Av. Liberdade, 532 - Liberdade - CEP 01502-001 - São Paulo/SP

Inscrições: http://abordorp.blogspot.com/2010/02/inscricoes-para-o-1-forum-do-bordo-da.html.

Sobre o blog À Bordo da Comunicação
O Blog A Bordo da Comunicação tem como finalidade manter os leitores por dentro do mundo da comunicação, principalmente no das Relações Públicas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Compartilhando Ideias com a Carol Terra.

Todo mundo tem um profissional o qual admira e se espelha , certo?

Eu tive a sorte de conhecer as Relações Públicas pela Carol Terra, hoje profissional de comunicação e mídias sociais e quem muito me apoia na atividade de RP.
Foi por ela que conheci mais da profissão e me apaixonei. Quando estava em dúvida entre fazer o curso na Unesp ou na Cásper foi pra ela que eu perguntei ( e acabei escolhendo a Cásper, mesmo ela tendo uma preferência clara pela Unesp rs).
Depois dos primeiros passos, sempre tive a Carol como uma pessoa com quem eu posso trocar ideias sobre o mundo da comunicação...até mesmo a ideia de criar o meu blog saiu de uma conversa na nossa viagem de férias.

Por isso, não podia deixar de falar da Carol aqui e mais uma vez pedi a ajuda dela para compartilhar algumas ideias sobre redes sociais. Vejam o resultado dessa entrevista:

- Como foi a decisão de estudar/trabalhar com redes sociais?
Eu sempre gostei muito de tecnologia, especialmente quando envolvia a comunicação. Então, desde os primórdios da internet, eu sempre gostei muito dos sites institucionais, de intranet, de newsletters eletrônicas e do papel das RP e da Comunicação Organizacional nisso tudo.
Aí, veio a web 2.0 a partir dos anos 2000, as ferramentas colaborativas e todo movimento de geração de conteúdo por parte do consumidor, do usuário. Mais uma vez, me apaixonei pelo tema e sua correlação com as RP.
A partir de então, sempre foquei minhas pesquisas, estudos e minha atividade profissional na comunicação organizacional digital.

- Muitas empresas atuam com mídia social, mas "dentro de casa" não permitem que os colaboradores tenham acesso à rede. Você acha que os colaboradores estão preparados para acesso livre as redes sociais durante o horário de trabalho?
Na verdade, acredito que uma política de conduta da organização nas redes sociais resolva essa questão. Acredito que logo mais, as organizações não poderão mais proibir os funcionários de acessar as redes sociais. Muito pelo contrário, terão de se valer desses empregados e transformá-los em embaixadores da marca, da empresa, mas com respaldo da organização.

- Quais os aspectos positivos e negativos para que as empresas liberem o acesso as redes sociais? Em que momento isso deve ser feito?
Em relação aos pontos positivos, eu apontaria:
- ter gente defendendo a organização que não só a própria área de marketing e comunicação, isto é, ter vozes não-oficiais, mas com respaldo sobre a organização falando sobre a marca, seus produtos, etc;
- empoderar funcionários como porta - vozes nas redes sociais;
- mostrar-se como organização de vanguarda ao permitir que seus funcionários estejam nas redes sociais;
- ter especialistas em temas de interesse para a organização sendo referência nas mídias sociais.

Sobre os pontos negativos, eu diria:
- risco de vazamento de informações estratégicas (mas, isso ocorre também sem as mídias sociais);
- risco dos funcionários defenderem a organização sem conhecimento total daquele determinado tema (isso ocorre se a organização não tem um manual de conduta interna nas redes sociais online);
- risco de termos brigas nas redes sociais entre empregados e gente insatisfeita com a organização (mas, de novo, se não tivermos uma política de conduta nas redes sociais, porque, do contrário, podemos coibir essas iniciativas pessoais e que não agregam valor para organização).

Liberar o acesso dos funcionários nas redes sociais deve ser feito, a meu ver, apenas após a empresa definir o que ela quer nas redes sociais e também como ela deseja que seu público interno se comporte ou que mensagens-chave podem ser difundidas.

- Você acha que as empresas que já usam as redes sociais entendem a ferramenta ou estão indo simplesmente "na onda" da novidade para cunho comercial?
Acredito que todos ainda estejamos tateando no terreno das redes sociais online, mas muitas organizações entram por modismo, outras, mais conscientes, entendem que seja um passo irreversível na comunicação. Quem foca só na comunicação mercadológica, tende a perder credibilidade junto aos seus usuários e até mesmo a ficar mal falado. A ideia nas redes sociais é diálogo, debate e não venda de produtos apenas.

- Dizem que a nova geração é mais conectada, mais dinâmica, mais diversificada. Como lidar quando, em uma equipe de comunicação, tivermos um gestor da geração passada?
Na verdade, o gestor da geração passada tem é que se abrir para as novas possibilidades e ter ao seu lado gente que saiba trabalhar com as redes sociais. Na realidade, esse gestor tem muito conhecimento de planejamento, de estratégia que são itens fundamentais para se lidar com as redes sociais. A receita do sucesso está na soma do "antigo" com o "novo".

- Mesmo que as pessoas de comunicação estejam atentas às transformações, fica difícil convencer os altos executivos de que o mundo está mudando rápido. Na sua opinião, qual a forma ideal de trabalhar com foco em convencer?
Na verdade muitos executivos já estão assistindo a palestras, vendo reportagens sobre o tema e tem se preocupado com esse exército de gente falando sobre a marca nas redes sociais. Mas, para os mais relutantes, minha receita é simples: apresentar a eles um diagnóstico da organização nas redes sociais. Sempre impressiona!

Deixo aqui meu " muito obrigada" para a Carol e quem quiser conhecer mais sobre ela, acessem: http://www.meadiciona.com/carolterra/

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Como lidar com funcionários 2.0?

Quando falamos sobre inovação, existe a tendência de focarmos os avanços tecnológicos ou, quando muito, a melhoria da produtividade que essa inovação pode nos oferecer. No entanto, ela traz consequências sociais, educacionais e até mesmo trabalhistas. Encontramos uma amostra dessa tendência nos nativos digitais e nas mudanças que eles estão provocando no ambiente corporativo.
Atualmente, como a grande maioria desses nativos ainda está na faculdade ou no colégio, existe um intenso debate sobre os métodos e a forma de educação para eles, já que muitos dominam as novas ferramentas tecnológicas melhor que seus próprios professores. Mas se dermos um passo além, o que acontecerá nos próximos anos quando esses estudantes entrarem para o mercado de trabalho? As empresas estão preparadas para aproveitar o potencial desse novo tipo de profissional?
Nas organizações em que eles já estão atuando, podem-se notar características diferentes: a percepção da privacidade mudou, pois em muitos casos a identidade pessoal está ligada à informação digital (uso de redes sociais) ; a forma como realizam seu aprendizado é mais ágil e normalmente online, por isso não entendem o ambiente de travalho sem as ferramentas colaborativas (chat, p2p, blogs, fóruns, wikis, etc); buscam e precisam de mais autonomia e, por último, contam com um sistema diferente de valores, com mais ênfase na colaboração e na inovação, mas também visando uma maior capacidade de mobilidade.
Muitas empresas ainda estão criando sua identidade corporativa na rede ou, no caso das mais avançadas, adaptando-se à chamada web 2.0. No entanto, não podem ficar limitadas a isso, já que devem enfrentar mudanças (motivadas pelas tecnologias de última geração e pelos novos colaboradores), tanto em nível organizacional quanto no técnico, para não ficarem ancoradas no passado e perderem a competitividade.
Vamos focar, neste momento, o plano organizacional. Há que se adaptar a mentalidade e a filosofia corporativa: as empresas devem se posicionar mais como redes e menos como hierarquias para aproveitar as melhores características desse novo trabalhador. Um exemplo pode ser encontrado nos processos de contratação.
As redes sociais passam a ter um papel fundamental na seleção de talentos e é nesse ambiente que devm se mostrar atraentes aos olhos dos novos trabalhadores. Deve-se adotar um modelo de "empresa 2.0", criando um diálogo entre direção, trabalhadores e clientes. O objetivo é criar uma comunidade, na qual a empresa se apresenta a seus futuros funcionários, assim como a seus possíveis novos clientes.
Considerando as mudanças educacionais e trabalhistas que os nativos digitais estão causando, as empresas têm de se atualizar e lutar para diminuir a defasagem que existe entre o uso das últimas tecnologias por parte dessa nova geração e o modo de trabalho mais tradicional, uma diferença que repercute na eficiência de todos os trabalhadores.

Matéria da Tabatha Dutra, gerente responsável por RH da Everis Brasil, publicada na Revista Melhor Gestão de Pessoas n° 267 (fevereiro - 2010).

Você conhece a Geração C ?

Há um tempo a Geração Y está em foco. Em 2008 a Revista Exame definiu os profissionais nascidos após 1980 como impacientes, infiéis e insubordinados.
Assistindo ao programa “Happy Hour”, apresentado pela Astrid, no canal GNT, ouvi sobre a nova geração que vem vindo aí, é a Geração “C” e resolvi entender mais sobre eles. O "C" a princípio é para Conteúdo (Content em Inglês), mas também é a Geração Conectada ou da Conectividade.
Fiquei um pouco intrigada com esta definição, pois pra mim, a Geração Y é uma geração de conteúdo e mais que isso, é uma geração da internet. O que as difere então?
A Geração Y, apesar da televisão, teve uma infância longe da conectividade e fez parte de “novidades” como o videocassete (que veio em larga escala pro Brasil em 1983), disco de vinil, fita cassete... e só na adolescência conheceram os termos “internet” e “online”. Já a Geração C presencia a realidade dos computadores desde que nasceram, eles foram os primeiros que nasceram sob a onipresença do computador e da internet.
Sem dúvidas esta geração já está impactando a sociedade, em seus relacionamentos e hábitos de consumo. O celular tem internet ilimitada, já existem notebooks, netbooks, variações dos computadores e até o recém lançado computador celular (iPad).
Se você já teve uma conversa com seu amigo, em que no meio do papo vocês esqueceram o nome do personagem daquele ator no filme X de mil novecentos e bolinha e tiveram que esperar a memória ajudar, você certamente não faz parte da Geração C. Eles tem todas as respostas em suas mãos ou bolsos, com o Mestre Google. E é isso que difere as pessoas nascidas antes da internet e depois da internet.
Porém, o Conteúdo não está apenas na facilidade de acesso as respostas. Essa geração tem uma grande facilidade de produzir e veicular seu próprio conteúdo (blogs, twitter, Youtube...) e é um dos motivos da criação deste blog (co.mun.gar v.int. 1.Tomar a comunhão (2). T.i. 2. Fig. Pertencer a grupo que tem as mesmas ideias 3. Tomar parte em 4. Comunicar-se t.d.i e bit.t 5.Ter em comum (com) alguém; compartilhar.).
A geração C coloca em dúvida até o termo “offline”, pois ganham celulares desde pequenos, ficam no MSN nas horas vagas e estão sempre conectados nas diversas redes sociais.

Bom, acabo por concluir que a diferença entre a geração C e Y é o tempo em que demoraram para se conectar, pois de resto, são iguais. Agora fica a dúvida: o que mais vem por aí? Será que as gerações vão completar o alfabeto?