quarta-feira, 21 de abril de 2010

A estratégia alinhada as mídias sociais.

Hoje o convidado do :: IDEIAS COMPARTILHADAS:: é o Ricardo Moreira Leite, jornalista que atualmente coordena a conta da Telefônica em redes sociais na Máquina Web, unidade de negócio do grupo Máquina. Segundo o Ricardo, "estamos vivendo uma revolução na comunicação. Desde meados de 2006, quando as redes sociais ganharam força como ferramenta de comunicação, falar de estratégia para se comunicar com esse público tornou-se algo comum.

Hoje em dia, o que mais se vê são profissionais das mais diversas formações se clamando de "especialistas em redes sociais" ou "estrategistas em comunicação pela web". O problema é que por trás da maioria desses especialistas em redes sociais, não há qualquer capacitação ou estratégia definida.

Engana-se quem pensa que montar uma estratégia em redes sociais é criar um twitter e caçar seguidores. Pensar em uma estratégia web é pensar como um todo. É mergulhar no planejamento estratégico da empresa e pensar em que o relacionamento na web irá acrescentar em termos de valor à marca.

Por isso, é fundamental que, antes de criar um perfil em rede social, se faça um estudo do objetivo e do cenário e que trace uma estratégia correta a partir disso. A web não tem segredos , e justamente por isso, exige um bom planejamento.

Portanto, antes de colocar sua empresa na web, lembre-se sempre do verbo PLANEJAR"

Aproveitando as dicas do Ricardo, acrescento a matéria que saiu na Revista EXAME, edição 966 (abril -2010) sobre Seleção 2.0. Com planejamento bem feito e alinhado a estratégia algumas empresas estão conseguindo inovar até em seus processos seletivos.

O exemplo na matéria é o Santander que "criou uma nova forma de seleção de jovens que substituirá o tradicional programa de trainees, extinto em 2009." Trata-se de um portal para orientação de carreira batizado de Caminhos e Escolhas, que deve ser lançado ainda neste mês." . A ideia é monitorar os jovens e convidar os mais promissores .

Apesar de a Unilever e a Natura já terem inovado neste setor em 2009, eu acho que este é mais um case em que houve planejamento, ousadia e que tende a trazer bons resultados devido ao alinhamento a estratégia. Chega de profissionais se moldando aos valores das empresas em entrevistas, nas redes sociais, não tem como disfarçar o tempo todo.

Obrigada, Ricardo, por compartilhar um pouco de suas ideias e experiência. Quem quiser contactá-lo o e-mail é: ricardocmleite@gmail.com .

terça-feira, 13 de abril de 2010

Pausa para uma reflexão...


Na semana passada participei de um Workshop, na Faculdade Cásper Líbero, sobre projeto de mestrado e o papel do pesquisador.

O que mais me chamou atenção e me levou a refletir, foi que antes de entrar no tema em si, o Professor Dr. José Eugênio falou de Projeto de Vida. Já parou para pensar nas dimensões dos homens e mulheres? Ele pediu que pensássemos em uma pizza (confesso que foi difícil pensar sem salivar às 20h40) e dividi-la em 8 pedaços. Ficaria assim:

- Homo somaticus (bios, vida, corpo)
- Homo sapiens (racionalidade)
- Homo demens (loucura)
- Homo simbolicus (símbolos)
- Homo religious (religiosidade)
- Homo ludens (lúdico)
- Homo Faber (trabalho)
- Homo economicus (economia)

A vida sempre será desequilibrada , porque acabamos focando em um pedaço ou outro. Porém, devemos sempre buscar o equilíbrio, mesmo que haja um dos elementos em crise.

A sociedade premia quem é faber, quem se dedica muito ao trabalho é recompensado de alguma maneira, por exemplo: destaque do mês no Mc Donald´s ou um programa de incentivo a vendas nas empresas. Isso acontece porque a sociedade nos organiza de forma racional, sendo assim o correto é trabalhar muito para trazer mais resultado e ser recompensado por isso.

Acabamos sempre por escolher um pedaço por um determinado período da vida. Isso acontece porque com as nossas experiências do dia a dia acabamos mudando e as nossas mudanças nos levam as novas escolhas, novas prioridades e com isso, mudamos os focos também. Das nossas escolhas, sempre saem algumas renúncias que impactam na rearticulação dos nossos projetos de vida.

Enfim, depois dessa reflexão ficou mais fácil falar sobre mestrado, sobre pesquisa. Eu queria fazer um mestrado, mas não sabia em que... e na verdade a paixão por um tema que leva ao interesse a pesquisa e não vice versa. Eu estava apenas sendo uma homo sapiens, quando talvez deveria ser mais demens.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inscrições para ABRP 2010 estão abertas.

As inscrições para o prêmio acontecem até o dia 12 de maio.

A Associação Brasileira de Relações Públicas -São Paulo, está com inscrições abertas para o Concurso Universitário de Monografias e de Projetos Experimentais de Relações Públicas. Em sua 28ª edição o prêmio, que ocorre anualmente, tem como objetivos estimular o aprimoramento da formação acadêmica; incentivar os futuros profissionais de Relações Públicas a empregar, de forma eficiente, seus conhecimentos teóricos e práticos; e evidenciar a excelência da formação acadêmica em Relações Públicas.

O Conrerp 2ª Região apoia o Prêmio ABRP, um evento que valoriza a atividade profissional e de pesquisa. E para apresentar esses vencedores para o mercado o Conrerp 2ª Região criou na 27ª edição do POP o prêmio especial “Abertura”, que é concedido ao melhor projeto experimental de cada categoria do Prêmio ABRP.

Sobre o Prêmio ABRP 2010:
O concurso premia monografias e projetos experimentais de Relações Públicas de todo o pais, que podem ser inscritos nas categorias graduação (monografias e projetos experimentais, distribuídos em 15 temáticas) e pós-graduação Lato sensu (monografias).

Serviço:
28º Prêmio ABRP - Concurso Universitário de Monografias e Projetos Experimentais de Relações PúblicasInscrições: 23 de março a 12 de maio de 2010.Ficha de inscrição e Regulamento no site do concurso: www.abrpsp.org.br

Fonte: ABRP SP

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Para começar, o começo!


Por Fernanda Vernilo, RP, que trabalha em uma empresa multinacional que (por enquanto) não está presente nas mídias sociais e é convidada especial do ::IDEIAS COMPARTILHADAS::


Semana passada, participei do curso da Carol Terra na Abracom, sobre mídias digitais. Muito esclarecedor, o curso nos apresentou as diversas mídias sociais que existem e como lidar com elas. Mas muito mais do que isso: deixou uma pulguinha atrás da orelha, com a pergunta: tá, e o que eu faço???

Fato é que as empresas em que trabalhamos ou nossos clientes muitas vezes demonstram a vontade de estar presentes nas mídias sociais. Eu mesma estava no curso porque talvez, logo em breve, o assunto pode vir à tona onde trabalho. Mas, depois de horas ouvindo e debatendo sobre o tema, a mensagem que mais me marcou é uma velha conhecida entre nós: planejamento! Sempre.

A gente sempre fala que é preciso planejar bem as ações, para ter sucesso, bons resultados, enfim. Mas aí que chega a onda das mídias sociais e ficamos todos interessados em participar. E, muitas vezes, podemos colocar os pés pelas mãos. Isso porque antes de se mostrar para o mundo, nós temos que pensar em diversos pontos, que são essenciais para conseguir uma boa presença digital para nossa empresa.

O planejamento envolve coisas básicas, como: vamos fazer um Blog ou Twitter? Ou Blog + Twitter? Ou então Blog + Twitter + comunidade no Orkut + página no Facebook + rede no Ning + infitas outras possibilidades?

Responder perguntas como essas, ou ainda – qual nosso público? Qual assunto vamos abordar (mercado, tendências, produtos)? Quem atualizará os perfis, de quanto em quanto tempo? Como vamos agir em relação aos colaboradores? – é uma etapa fundamental para garantir que a empresa não entrará em uma rede social simplesmente porque “todo mundo tá lá”, ou a concorrência está ou porque parece legal.

É nosso papel pensar que, muito mais do que tweets diários ou novos textos nos blogs, devemos estruturar esse planejamento com foco nas necessidades da empresa. E como fazemos com as outras atividades, traçar uma estratégia condizente com a realidade da companhia. Pode ser que, depois de tantas análise, decida-se que é melhor ficar como está. Pelo menos por enquanto.

domingo, 4 de abril de 2010

Você Sabia?

Saiu na Revista Cláudia, Abril 2010 que:

" 55% das empresas brasileiras têm alguma restrição ao Facebook, Twitter e outras redes sociais - e controlam bastante o acesso. Uma pesquisa da Manpower, que ouviu 34mil empresas do mundo, descobriu que no Brasil estão os empresários mais tradicionais e antirrede. Eles alegam que as horas na web colocam em risco a produtividade. Apenas 2% dos franceses pensam o mesmo".

E aí, Brasil, será que é isso mesmo?