segunda-feira, 5 de abril de 2010

Para começar, o começo!


Por Fernanda Vernilo, RP, que trabalha em uma empresa multinacional que (por enquanto) não está presente nas mídias sociais e é convidada especial do ::IDEIAS COMPARTILHADAS::


Semana passada, participei do curso da Carol Terra na Abracom, sobre mídias digitais. Muito esclarecedor, o curso nos apresentou as diversas mídias sociais que existem e como lidar com elas. Mas muito mais do que isso: deixou uma pulguinha atrás da orelha, com a pergunta: tá, e o que eu faço???

Fato é que as empresas em que trabalhamos ou nossos clientes muitas vezes demonstram a vontade de estar presentes nas mídias sociais. Eu mesma estava no curso porque talvez, logo em breve, o assunto pode vir à tona onde trabalho. Mas, depois de horas ouvindo e debatendo sobre o tema, a mensagem que mais me marcou é uma velha conhecida entre nós: planejamento! Sempre.

A gente sempre fala que é preciso planejar bem as ações, para ter sucesso, bons resultados, enfim. Mas aí que chega a onda das mídias sociais e ficamos todos interessados em participar. E, muitas vezes, podemos colocar os pés pelas mãos. Isso porque antes de se mostrar para o mundo, nós temos que pensar em diversos pontos, que são essenciais para conseguir uma boa presença digital para nossa empresa.

O planejamento envolve coisas básicas, como: vamos fazer um Blog ou Twitter? Ou Blog + Twitter? Ou então Blog + Twitter + comunidade no Orkut + página no Facebook + rede no Ning + infitas outras possibilidades?

Responder perguntas como essas, ou ainda – qual nosso público? Qual assunto vamos abordar (mercado, tendências, produtos)? Quem atualizará os perfis, de quanto em quanto tempo? Como vamos agir em relação aos colaboradores? – é uma etapa fundamental para garantir que a empresa não entrará em uma rede social simplesmente porque “todo mundo tá lá”, ou a concorrência está ou porque parece legal.

É nosso papel pensar que, muito mais do que tweets diários ou novos textos nos blogs, devemos estruturar esse planejamento com foco nas necessidades da empresa. E como fazemos com as outras atividades, traçar uma estratégia condizente com a realidade da companhia. Pode ser que, depois de tantas análise, decida-se que é melhor ficar como está. Pelo menos por enquanto.

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