quarta-feira, 10 de março de 2010

Comunicação por conveniência



Quem trabalha/estuda comunicação sabe da importância estratégica de transmitir uma mensagem e conseguir uma reação de acordo com seus objetivos. Buscamos instrumentos para reforçar as mensagens e sempre somos respaldados pela preocupação da transmissão coerente dessas mensagens.

Resumindo, buscamos uma comunicação objetiva junto aos diversos públicos, uma comunicação que tenha direcionamento, sentido, que gere um significado, que tenha coerência e fazemos um link entre presente, passado e futuro de acordo com os objetivos.

Nós sabemos como usar e para que serve a comunicação no ambiente corporativo, mas e na vida pessoal, funciona da mesma forma? Percebo que muitas vezes deixamos o silêncio falar mais alto supondo que esteja tudo entendido entre as partes envolvidas, sem nenhum alinhamento estratégico de onde se quer chegar... Em relacionamentos, por exemplo, as famosas DR´s (Discussão de Relacionamento) são super temidas.

Considero que mesmo em silêncio há objetivos a serem atingidos, seja o distanciamento ou o tempo para uma reaproximação, e a comunicação da forma convencional só acontece conforme a conveniência do momento.

Esta comunicação por conveniência, ao contrário do que recomendamos às empresas em que trabalhamos ou nossos clientes , não é objetiva e pode ter sentido e significado diferentes para cada uma das partes. Ela é muito mais emocional e acaba deixando a razão e a estratégia de lado. Se a comunicação é essencial para evitar conflitos, por que optamos pelo silêncio?

Eu ainda não tenho a resposta, mas como o objetivo do blog é ::COMPARTILHAR IDEIAS:: deixo aqui a reflexão. Se a falta de comunicação afeta quem entende de comunicação, como as outras pessos lidam com isso?


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